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REDUZIDO

REDUZIDO 

Os 12.553 votos obtidos pelo prefeito eleito Carlos Du fazem dele o Chefe do Executivo Municipal com a menor votação percentual da história da cidade. E a menor votação nominal das últimas décadas. Com 98.188 eleitores aptos a votar em Barbacena, ele obteve o apoio de apenas 12,78% dos eleitores. Ou seja, 88.635 eleitores (87,22%) não votaram no prefeito eleito. 


DESINTERESSE

O desinteresse dos eleitores com as eleições foi expressivo: 22.932 pessoas aptas a votar se abstiveram e não compareceram nas seções eleitorais, 3.571 votaram em branco e 6.310 anularam o voto. O total de votos não computados foi de 32.813 (33,41%).


LEGISLATIVO 

A futura Câmara Municipal ganhou maior representatividade que o próprio Executivo Municipal. Enquanto o prefeito eleito obteve 12.553 votos, a soma dos votos dos vereadores eleitos chegou a exatos 19.900 votos. A fragilidade eleitoral poderá se desdobrar em dificuldades políticas...


RELIGIOSOS 

O apoio velado de setores religiosos ao prefeito eleito Carlos Du colocam a igreja católica e os evangélicos em alta no cenário político municipal. Na retaguarda, também ganham força antigos integrantes do MDB, à frente o ex-prefeito Célio Mazoni.


ALTA

O ex-deputado Andradinha e o ex-prefeito Toninho Andrada revelaram forte capacidade de articulação política e eleitoral. Mesmo com dissidência e candidato estreante, o desempenho do grupo foi considerado muito bom. O grupo bonifacista mostra força para 2022.


EM BAIXA

Figuras nacionais como o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro estiveram em baixa nas eleições de Barbacena. O lulista Édson Resende (PT) ficou na quinta posição entre os nove candidatos a prefeito, e a candidata  bolsonarista (PSL) Marli Gava terminou o pleito na sexta colocação.


GOVERNADOR

O governador Zema simplesmente foi ignorado por todos. Não apoiou nem foi citado por nenhum candidato a prefeito. Sua participação política nas eleições locais foi nula! Sinal de que daqui a dois anos terá enormes dificuldades para obter apoios por estas bandas se buscar a reeleição.


ABALO

O deputados federal Lafayette e o estadual Doorgal viram suas bases minguarem na  cidade, e sentiram o abalo. Ambos apoiaram a candidatura Martim e amargaram a sétima colocação, à frente apenas de Pedro do Vale e Wando Robson.

O deputado Doorgal assumiu pessoalmente a coordenação da campanha de Martim na reta final. E Lafayette ainda amargou votação insignificante em BH, onde disputou a prefeitura.


KALIL

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, reeleito com 63,36% dos votos emerge como fortíssimo oponente do governado Zema em 2022. A aposta no meio político estadual é que Kalil deixará a Prefeitura da capital para disputar o governo de Minas.


ALTERNÂNCIA 

A alternância política tem sido a tônica da política barbacenense nos últimos 50 anos. Somente em dois momentos o mesmo grupo político manteve-se no poder elegendo o sucessor na eleição municipal. Apenas o ex-prefeito Toninho Andrada quebrou a regra: com Paulo Scarpelli em 1996 e com Luís Álvaro em 2016.


PROTESTOS 

Um reduzido grupo de não eleitos está questionando o resultado das eleições, que segundo eles teriam sido alvo de fraudes. Tudo por causa de um atraso de pouco mais de duas no anúncio geral dos resultados num país continental como o Brasil... muito pouco para tanto barulho!

Mas chorar também faz parte do jogo!

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